terça-feira, 3 de junho de 2014

Segundo capítulo: A ira.

   No interior de uma montanha, uma bela casa feita de cristal existia. A entrada da casa era uma caverna em Crystalforce. Está casa pertence a Lyne, a qual dormia tranquilamente em sua casa. Ela acordou sentindo uma pontada forte na cabeça. Uma de suas balanças havia morrido. Um de seus considerados filhos, um grifo. Levantou-se e sentiu a visão turva. Cambaleou até o inicio da sua caverna e encontrou um dos teus filhos.
     Quem morreu, Water?    Ela perguntou ao grifo.
  O grifo respondeu a ela mentalmente "Não foi nenhum dos meus irmãos elementais. Era um grifo guardião. Também levaram ovo de Ágata pertencente a Fire."
     Quem foi o maldito?
  O grifo respondeu novamente "Gyles, o caçador de recompensas."
     Traga-o pra mim. O mais rápido que puder.
  Ele saiu voando imediatamente em direção as montanhas do leste. Lyne voltou ao interior da caverna, agarrando as paredes e tropeçando em seus próprios pés, pegou algumas poções que estavam empilhadas em uma estante e as misturou. O líquido adquiriu uma cor avermelhada. Ela o engoliu rapidamente. Sua visão voltava aos poucos. Ela observou os frascos e os viu quase vazios. Lyne pegou sua capa e sua espada, as vestiu. Em uma cesta colocou os frascos, junto a eles a sua balança e um saco de moedas de prata.      Cecie, vou sair, cuide da minha casa. 
     Claro que cuidarei senhora. Aonde vai?
     Vou até Renewal. Meus remédios estão acabando. 
     Mas a senhora vai sozinha até lá? Não é muito longe?
     Fique tranquila. A justiça sempre é feita. A justiça sempre é justa. Para merecer esses remédios, tenho que ser justa e ir buscá-los. Graças ao feitiço de Eryell posso enxergar através dos meus grifos e através de mim mesma. Em breve voltarei e terás o que merece por cuidar de minha casa.
  Tomando seu rumo, Lyne saia de sua casa e atravessava a caverna. Ela saia em busca dos teus olhos tão sonhados. Que foram bravamente e justamente conquistados. 


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   Freyceol estava inquieto. Andava para todos os cantos de seu castelo. Aguardava ansiosamente pela chegada de Pankul, o Deus mensageiro. Seus criados corriam para arrumar seu quarto enquanto os guardas tentavam se desculpar por sua incompetência. Ele tentava manter a calma por fora mas por dentro estava quente como metal derretendo. Ele tentava entender o que acontecia. Pela varanda ele via seu povo desesperado por ter sido saqueado. Ele havia mandado distribuir uma parte de seu estoque as pessoas. O suficiente até se restabelecerem. 
      Eu sei quem roubou a espada, Freyceol.
      Então diga-me Alan! 
      Uma mulher que estava no baile. Eu a convidei para uma dança. Fiquei encantado por sua beleza estrangeira. Nunca havia visto mulher mais bela em toda a cidade. Depois a convidei para subir até a varanda e a conduziria ao meus aposentos. Nesse momento em que cometi um grande erro. 
      Deixou uma mulher desconhecida entrar aqui? Como deixou ser cortejado dessa forma, Alan?
      Eu me arrependo meu pai. Facilitei as jogadas dela. Mas como eu imaginaria que uma mulher tão bela seria uma ladina? 
      O que aconteceu quando subiram até aqui?
      Eu vi sua tropa. Ela me surpreendeu dando-me um soco forte que me desacordou. 
      Ela tinha uma tropa? Então ela não era uma ladina qualquer. Lembra-se da aparência dela? 
      Certamente, meu pai. Ela possuía altura mediana. Seus cabelos eram ondulados e corais como uma chama. Lembravam à um mar de fogo. Sua pele era branca como a neve. Seus olhos eram intensos num tom verde grama. Ela tinha um olhar misterioso. Ela era como um enigma a ser desvendado. Ela disse que seu nome era Eryn, mas eu duvido muito que seja verdade.
      Somente as pessoas que tem tratos com o fogo possuem cabelos corais. Certamente deve ser uma subordinada do fogo. Ela não deve ser qualquer uma. Devemos ter cuidado com ela.
      Então a aparência dela é uma ilusão?
      Claro que não. Apenas os cabelos dela são modificados pelo fogo. Dizem ser um processo doloroso.

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   Tudo que conseguia-se ver era o breu. O longo túnel não parecia ter fim quando viu-se uma leve brecha de luz. Hawklight abriu uma porta dupla de titânio. Quando todos passaram ela a fechou. A primeira visão que se tinha era a de uma floresta de árvores nuas. Tinham o tronco retorcido e de tom escuro. Era silencioso. Ouvia-se apenas o som das asas dos corvos e o som dos passos no caminho de pedras. As árvores eram altas, mal se dava para olhar ao redor. A tropa caminhava em formação perfeita. Gyles nunca tinha parado parar perceber mas a tropa era bem esquisita. Os homens tinham aparências distintas e esquisitas. Alguns tinham cicatrizes profundas. Mas todos pareciam ser jovens. Andávamos por algum tempo, então comecei a ver o topo do castelo Negro. Era um castelo de pedras escuras com um portal duplo feito de ossos com uma fechadura de prata. Em cima do portal, havia um vitral que formavam um desenho de uma chama em tons vermelhos, marrons, corais e pretos. No teto entre as torres possuía-se uma cúpula com teto de vidro. Nos deparamos com um enorme portão de estilo gótico feito de ferro, parecido com uma grade. Um homem abriu o portão, permitindo nossa passagem. Ao contrario da floresta fora da grade, o jardim do castelo é cheio de vida. Arbustos bem aparados, chafarizes, estatuas, bancos brancos e rosas vermelhas. Porém, as folhas tinham uma coloração verde escuro. Era tudo bem escuro. 
      Assustado, Gyles?
      Nunca, Hawklight.
   Estávamos na porta de ossos e uma serviçal à abriu. O hall de entrada tinha uma grande escada espiral e um belíssimo lustre. O chão era de mármore preto e branco, possuindo um desenho. Os móveis eram de madeira preta. Muito bem decorado. Um homem alto e forte com cabelos vermelhos fogo descia as escadas. Era Horward. Atrás dele descia a succubus que atacou Gyles, Hefrix. Porém sem armadura. Desta vez ela usava um longo vestido vermelho sem a aparência de succubus. 
      Estava a aguardando, Brenys. E como sempre, mais um trabalho feito com rapidez. Você é a melhor, sem duvidas. E aos homens, parabéns. Lhes darei seu pagamento e poderão retornar as suas casas até serem convocados novamente. 
   Uma serviçal começou a entregar bolsinhas com moedas a cada homem da tropa. Cada um se curvava para Horward e se retirava do castelo. 
      Então seu nome é Brenys?    Cochichou Gyles.
      Sim. Meu nome é Brenys.
      Fica bem melhor do que chamá-la de Hawklight. 
      O que estão cochichando?
      Nada demais, Horward    Brenys subiu as escadas junto a Horward.
      Espere, Horward! Eu trouxe sua encomenda.
      A encomenda pertence a minha irmã. Trate com ela.
   Gyles tremeu. Engoliu a saliva. Respirou fundo. E a encarou. Ela maliciosamente sorriu de volta.

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   Lyne aguardava Eryell. Observava toda a sala, os livros, o lustre e a mobília. Parecia tudo muito organizado e bonito. A sala possuía vários vasos de plantas estranhas. Algumas de coloração diferente como roxo. Flores de formatos estranhos. Folhas se mexendo. 
      Essa planta se alimenta de carne. Se eu fosse você não tocaria nela.
   Eryell entrou na sala e abraçou Lyne de forma amigável. 
      Eryell, preciso das minhas poções. 
      Eu sei disto Lyne. Mas preciso de um ingrediente especial. Um ingrediente que não possuo. É uma flor que brota nas beiras do mar em Lumariand. 
      Mas como vou busca-lá? Estou quase cega novamente!
      É só contratar alguém para busca-lá. Um caçador de recompensa. E para isso, não existe ninguém melhor que Gyles.
      Mas ele?! Ele matou um dos meus grifos!
      E certamente você quer mata-ló por isso. Faça algo mais digno, Lyne. Faça uma troca. Permita que ele viva se ele trouxer a flor que lhe dará seus olhos. Será justo, você não acha?
      Tem razão. Mandarei um dos meus grifos comunica-ló.
      Enquanto isso, vamos tomar um chá. Venha.

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      O que está acontecendo Freyceol? Porque me convocou?
      Meu velho amigo Pankul, preciso que leve uma mensagem urgente a Marven. A espada da Jurisdição foi roubada por uma mulher. Provavelmente é uma aliada do fogo. 
      Isso é perigoso. Vou alerta-ló imediatamente.
   Pankul com suas grandes asas tomou voo para o norte, onde se ficava SpokeGold, cidade de Marven. O dia estava calmo e agradável. Pankul fazia piruetas no ar, brincava nas nuvens como uma criança. Depois de aproximadamente uma hora de voo, ele chegou em SpokeGold. A cidade brilhava e reluzia ouro. Apenas pessoas de nobreza e com altas condições de vida vivam lá. O castelo tinha o formato de octógono e a cidade ficava em volta dele. Pankul entrou pela janela de Marven  e viu algo desagradável.
      A-aham. Com licença, Marven. Posso falar com você? 
      Estou ocupado, não percebeu?
   Pankul respirou fundo, observando a cena explicita de sexo.
      É sobre a espada da jurisdição.
      O que tem?
      Ela foi... roubada.
      O QUE?!
   Marven jogou a pobre mulher de lado e olhou para Pankul.
      Se retire daqui. Walian acertará o valor com você. 
   A mulher se levantou, pegando suas roupas e se retirou do quarto.
      A espada foi roubada ao amanhecer. Freyceol suspeita de uma aliada do fogo. Ela enganou seu filho e roubou a espada. 
      Como deixaram isso acontecer?!
      Ela foi com uma tropa, Marven.. O que faremos? Essa espada já deve estar com Horward.
      Mande uma tropa de busca. Ache-a! Precisamos daquela espada! Precisamos achar aquela garota. Tragam-na!

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      Foi você que pediu a encomenda?
      Sim, fui eu. Não vou atacar você. Pode ficar sem medo. 
      Como se eu teria medo de você.
   Hefrix soltou uma gargalhada e desceu as escadas até Gyles. Ele a entregou o ovo de ágata. 
      Deu trabalho.
   Ela deu um saquinho com moedas douradas e prateadas a ele.
      Imagino que tenha dado sim. Você matou o grifo? 
      Matei.
      Então está sobre a irá de Lyne. Se eu fosse você ficaria aqui por alguns dias. Como meu convidado.
     E por que eu deveria ficar aqui?
     Além de estar protegido. Eu poderia lhe fazer uma massagem.
  Gyles riu. Hefrix o conduziu até o quarto dela. 
     Mandei fazer uma carne suculenta pro seu amigo.
     Se ele for comer, quem vai me proteger?
     Não vai precisar de proteção quando estivermos na cama, acredite.
  Fera foi atras da sua carne e os deixou. Mesmo assim, ele estava em alerta. Hefrix e Gyles foram pra cama. E tudo que se podia ouvir eram sussurros, gemidos e estalos da cama. Algo nos diz que eles tiveram horas agradáveis.

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   Enquanto isso, nos aposentos de Brenys, ela estava com Horward. Conversavam sobre a vitória, sobre a espada e sobre como Marven deveria estar furioso. Eles riam, faziam comentários irônicos e em algumas horas até se xingavam. Mas esse era o jeito deles, então o que teria de errado nisso? O quarto dela era muito bem decorado. Suas paredes eram vermelhas com móveis brancos com detalhes dourados. O chão era de mármore preto, muito bem encerado. Em seu guarda roupa haviam alguns vestidos. Sua cama tinha uma mosquiteira, ao lado tinha uma cabeceira com um lindo abajur de cristais pretos e um vaso com flores já mortas.
      Sabe, Brenys, andei pensando sobre algumas coisas. Eu gostaria muito da sua opinião nesses assuntos. 
      Então diga, Horward.
      Eu estava pensando que.. depois que eu conseguir ser reconhecido e ter meu lugar novamente..
      O que?
      Eu quero dizer que, não consigo parar de pensar em você Brenys. Desde aquela madrugada, eu simplesmente não paro. Sua doçura. Seu jeito. Seu corpo. Tornei-me obcecado por você. Por mais que às vezes a trate tão mal. Você sabe que sou rude.
   Brenys escondeu o rosto e se afastou um pouco. Horward pegou sua mão e em seguida ajoelhou-se.
      Brenys Hawklight. Você reinaria comigo? Quero saber se você aceita casar-se comigo, Brenys?

Um comentário:

  1. Curti bastante, Luh. Só achei meio pequeno. Sei lá. O primeiro tinha mais detalhes nas cenas. Senti falta disso nesse, mas no geral, tá bom. Amo que a Lyne apareceu e que teve cenas de sexú KKK' Acho bom a Brenys aceitar esse pedido e virar Rainha logo.

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